Ela é uma pessoa guiada pela ancestralidade, pela espiritualizada e por sua intuição. Ela é filha de Oxum. Uma mãe atípica. Filha e neta de benzedeiras e descendente quilombola.
Ela só é quem é, porque muitas foram antes dela ser. E traz com ela muitas vozes de mulheres que foram silenciadas antes da dela. Ela honra cada uma dessas mulheres, dando voz a elas e fazendo com que seus cantos sejam escutados por meio da sua voz e do seu lugar no mundo.
Ele é ANA CACIMBA, a minha convidada neste episódio de OuviaLi!
“Se eu conseguir cantar para mais pessoas, mais pessoas vão ouvir o que a minha avó cantava”
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Mais sobre Ana Cacimba
Nascida em São Paulo, na periferia de Diadema, Ana Cacimba é descendente de quilombolas e viralizou, no ano passado, com um vídeo tocando asalato e cantando Ciranda pra Janaína, em celebração à Iemanjá, no dia 2 de fevereiro; desde então, seus vídeos tocando o instrumento tornaram-se frequentes e muito assistidos.
Ela também confecciona o asalato, instrumento de percussão tradicional da costa oeste africana.

Ana Cacimba vem consolidando sua carreira musical com composições que transitam entre brasilidades e a nova MPB, com influências de artistas como Clara Nunes, Os Tincõas,Trio Ternura, Luedji Luna, Xênia França e Luiza Lian. Demora é uma continuação de sua jornada artística, que também explora suas raízes afro-brasileiras e o diálogo com sua espiritualidade.
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