Ela é um mergulho bonito e profundo. É água em toda a sua essência: é rio, é mar, é afluente, é mangue, é onda e é maré. Ela é ancestralidade: uma mulher de axé, de terreiro e de aldeia. Os orixás e encantados lhe dão força para criar e reexistir, e ela devolve em canções. Ela um abraço, é coletivo, é comunidade. É multipotências, uma realizadora!
Ela é HÉLOA, minha convidada neste episódio de OuviaLi Podcast.
“Na aridez brotam coisas incríveis. Da escassez brota muita resistência”
No papo maravilhoso, Héloa contou – entre muitas coisas – sobre como se entendeu uma mulher de terreiro e de aldeia, sobre a importância de ser uma artista agregadora e de comunidade. Contou sobre sua relação com sua terra, Sergipe, e sobre sua experiência com diversas vertentes, como o esporte, a dança, a música, o teatro, as artes visuais. Falou também sobre cada um dos seus álbuns e sobre o novo álbum que vem aí: Árida.
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Mais sobre Héloa
Héloa é uma multiartista sergipana, é atriz, cantora, compositora, cineasta, artista visual e empreendedora, fundadora da Aláfia Cultural e co-fundadora da ONG Casa de Mar e vê a música de maneira tridimensional, integrando-a às diversas formas de expressões artísticas, assim, a artista está presente em todo o processo criativo da sua carreira desde as composições, aos figurinos, direção criativa e roteiro audiovisual de seus clipes e filmes.
Com foco nas matrizes afroindígenas, Héloa se debruça em pesquisas sobre as diversas tradições e povos que carregam a força da ancestralidade no Brasil , a fim de reconstruir narrativas acerca da história desses povos por meio da arte.
Com 15 anos de carreira, Héloa traz na bagagem muitos feitos no campo das artes, soma uma discografia com três álbuns, dois EPs e um DVD.

Durante a pandemia, Héloa lançou seu segundo EP, Opará na Pista (2020), trazendo uma roupagem eletropop a canções produzidas por DJs e produtores musicais brasileiros, como Yuri Queiroga e Dj Dolores, Lucas Estrela e Furmiga Dub.
Além dos feitos na música, Héloa lançou, em 2017, o filme documental, “Eu, Oxum”, o qual assina o roteiro e a direção, que tem o marco de quase 800 mil visualizações no Youtube e circulação em diversas mostras de cinema negro nacionais e internacionais.
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