Ela é um acontecimento. Ela é muitas e é única. É voz, palavra, música, poesia, entrega, resistência,. Ela é ancestralidade: passado, presente e futuro. História. Ela não está só. Ela é cura, é poder, é liberdade. Ela rompe estruturas, questiona, quebra paradigmas. Ela acredita no amor. Ela é o amor. Na sua forma mais bonita.

Ela é LUNA VITROLIRA, a minha convidada neste episódio de OuviaLi!

“Cada existência é única na história da humanidade. Isso quer dizer que a tua vida importa, que a tua voz importa.”

No papo potente e profundo, Luna falou sobre a sua ligação com a voz e com a palavra, contou como a escrita a salvou do bullying que sofreu na infância e sobre como resolveu sair da sala de aula e voltar para a arte, um lugar que sempre foi seu.

Também contou sobre o seu encontro com a poesia, lá no Sertão do Pajeú, em Pernambuco, e o processo de escrita dos seus dois livros: Aquenda, o amor às vezes é isso, indicado ao Prêmio Jabuti de 2019, e Memórias tem águas espessas, recém lançado em 2024.

Mais sobre Luna Vitrolira

Luna Vitrolira é uma multiartista de destaque, sendo poeta, cantora, compositora, pesquisadora e palestrante. Com uma trajetória marcada pela oralidade e pela poética das vozes, ela já se apresentou em eventos como a Flip e a Bienal do Livro de Pernambuco. 

Além de sua carreira artística, Luna é uma voz ativa em projetos de inclusão social e equidade de gênero, e atua em programas voltados para as juventudes periféricas. 

Natural de Recife e criada em Paulista/PE, iniciou sua trajetória artística aos 15 anos na cena da poesia falada, no sertão do Pajeú. Para Luna, a poesia é uma forma de existir, conectando-a ao mundo e à espiritualidade.

Sua obra reflete processos de autorreconhecimento e de cura, marcados por sua busca por suas raízes ancestrais.

Luna Vitrolira | Foto: Divulgação

Memória tem Águas Espessas“, nasce dessa imersão na memória canavieira da Zona da Mata de Pernambuco, abordando temas como ancestralidade, perdão e identidade, influenciado por escritoras negras como Conceição Evaristo e Grada Kilomba.

Luna estreou na literatura com “Aquenda – o amor às vezes é isso”, finalista do Prêmio Jabuti em 2019, transformado em um projeto transmídia.

Além da poesia, ela é idealizadora do projeto “Mulheres de Repente” e jurada de prêmios literários como o Jabuti e o Oceanos.

Luna Vitrolira também se destacou como CMO da 99Jobs, atuando em projetos que promovem equidade de gênero e combate ao racismo, voltados para a juventude periférica e instituições educacionais.

 
 

 

Acompanhe Luna Vitrolira nas redes:

@luna_vitrolira

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